terça-feira, 10 de agosto de 2010


EMANUEL SASSO DE SOUZA

Atualmente tem-se falado muito em inclusão digital na nossa sociedade, é um termo novo, porém sua origem já vem há muito tempo, junto com os primeiros computadores. E com os computadores precisou-se de softwares para dar uma utilidade específica ao computador, substituiu a máquina de escrever, por exemplo, assim economizando papel, mas com isso tem-se gasto de energia. E assim surge um novo termo, TI Verde, onde se busca minimizar os efeitos negativos da tecnologia na natureza. Para isso se aplicam metodologias e regras durante o desenvolvimento e manutenção do projeto tecnológico.


Com base em que todo projeto precisa utilizar uma metodologia para alcançar um sucesso e reduzir custos e desperdícios podem ser usados várias formas de se chegar ao final do projeto, tudo depende do tipo de projeto, por exemplo, um software para gerenciar órgãos públicos, deve-se usar um ciclo de vida espiral, por termos uma legislação que sempre sofre mudanças o software precisa ser constantemente analisado. Já um software de ERP se encaixa melhor no método de Interação, onde o mesmo é dividido em vários módulos e entregue ao cliente separadamente, dividindo pra conquistar. No modelo cascata em que o projeto do software é dividido em várias etapas onde cada uma depende da outra se tem seu uso mais indicado para qualquer projeto onde as equipes são pequenas. Softwares que possuem muitas regras de negócios, detalhes técnicos e configurações dinâmicas precisam ser melhores projetados, usando mais de um ciclo de vida, que neste caso pode ser o cascata juntamente com o de prototipação, onde o cliente é consultado para mostrar um esboço do projeto.


Um exemplo de prototipação:

Módulo BI (Business Intelligence)

Possibilidade de usuários poder selecionar quais informações que deverão estar disponíveis em determinado relatório, podendo selecionar modelos e regras de visualização.

O mesmo deve possuir uma forma de o relatório personalizado ser gravado para posteriormente reuso.

Uma desvantagem no modelo Interativo a se considerar é a tecnologia utilizada no mesmo, onde a mesma muda constantemente, por ser um projeto longo, no final do projeto pode-se ter a conclusão que talvez a tecnologia usada no início não seja tão boa.


Durante a instalação de um sistema em uma grande empresa podem ocorrer problemas operacionais, como falta de colaboração dos usuários. Nestes casos um engenheiro de software tem a obrigação de relatar o acontecido ao cliente e cobrar por uma resolução do problema para assim poder continuar a implantação do software.



Um ciclo de vida que geralmente alcança sucesso e ao mesmo tempo tem um resultado imediato é o modelo de Interação, onde o problema é resolvido por etapas, garantindo resultados rápidos ao cliente e diminuindo chances de erro no projeto. A elaboração do software pode seguir várias propostas, por exemplo de Edward Yourdon onde se aplica a um software que vai ser o substituto de um outro, com isso fazendo um reconhecimento e levantamento do mesmo. Para softwares novos a proposta de Meiler Jones se encaixa melhor, pois precisa-se fazer um estudo de viabilidade de criação do mesmo, para só depois seguir o processo de análise, projeto, implementação, teste e manutenção.


Já para o desenvolvimento de um software que tem a função de edição/produção de textos com reconhecimento de escrita um modelo que melhor pode ser aplicado é Espiral, onde se tem que voltar várias vezes a mesma etapa mas em estágios diferentes, como por exemplo, a parte de testes.

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